
Marina Ivánovna Tsvetáyeva (1894-1941)
Poetisa e tradutora russa.
Poetisa e tradutora russa.
Marina Tsvetaeva nasceu em Moscou em 1892, filha de um filólogo ilustre, de origem plebeia, professor universitário e fundador do Museu Puchkin, e de uma musicista, de ascendência alemã, aristocrata, teve sua infância marcada, como ela mesma diz, pelo exemplo de dedicação ao trabalho e pelo culto à natureza (pai), ao mesmo tempo em que pelo amor à música e à poesia (mãe).
Aos dezesseis anos tem seu primeiro livro de poemas acolhido pela crítica como uma revelação.
A partir deste momento abandona seus estudos musicais e dedica-se em definitivo à poesia. Conhece a fundo a lírica europeia de seu tempo (especialmente a alemã e a francesa), mas são seus conterrâneos, a Rússia e seus temas que suscitam a pujança de sua expressão poética. Após uma vida condicionada por trágicas circunstâncias, como a execução de seu marido Sergei Efron e morte por fome em orfanato de sua Irina, suicidou-se em Kazan, em 1941.
Deixou uma obra poética que foi salva da destruição e do esquecimento por sua filha, Ariadna Efron (1912-1975). Durante o regime soviético permaneceu inédita até depois da II Guerra, quando passou a ser publicada em folhas clandestinas.
Abaixo alguns de seus poemas.
Aos dezesseis anos tem seu primeiro livro de poemas acolhido pela crítica como uma revelação.
A partir deste momento abandona seus estudos musicais e dedica-se em definitivo à poesia. Conhece a fundo a lírica europeia de seu tempo (especialmente a alemã e a francesa), mas são seus conterrâneos, a Rússia e seus temas que suscitam a pujança de sua expressão poética. Após uma vida condicionada por trágicas circunstâncias, como a execução de seu marido Sergei Efron e morte por fome em orfanato de sua Irina, suicidou-se em Kazan, em 1941.
Deixou uma obra poética que foi salva da destruição e do esquecimento por sua filha, Ariadna Efron (1912-1975). Durante o regime soviético permaneceu inédita até depois da II Guerra, quando passou a ser publicada em folhas clandestinas.
Abaixo alguns de seus poemas.
À Vida

Anthony Ross – Alas de Mariposa
Não roubarás minha cor
Vermelha, de rio que estua.
Sou recusa: és caçador.
Persegues: eu sou a fuga.
Não dou minha alma cativa!
Colhido em pleno disparo,
Curva o pescoço o cavalo
Árabe -
E abre a veia da vida.
Marina Tzvietáieva (1892-1941)
Tradução: Haroldo de Campos
Vermelha, de rio que estua.
Sou recusa: és caçador.
Persegues: eu sou a fuga.
Não dou minha alma cativa!
Colhido em pleno disparo,
Curva o pescoço o cavalo
Árabe -
E abre a veia da vida.
Marina Tzvietáieva (1892-1941)
Tradução: Haroldo de Campos
